Poetise-se...
A obra criada - A Vida
Poetas sentem vida...
Poetas servem vida...
Poetas fundem vida...
Cada palavra Cada oração
Cada frase
Transformada pela visão poética
Pela gramática
Pela fonética
Produzindo a musicalização
do que se diz...
Isso tudo junto e misturado
É um bom poema criado.

Imagina Ação
Olhos fechados, me vejo por dentro. Estou te vendo objeto do meu desejo. Estou em chamas, arde a carne, o espírito luta, a boca séca, meu corpo grita gemendo o espírito, a alma ( psiquê) está como animal faminto querendo dilacerar um sangrento e suculento naco de carne:
Animal faminto querendo caça!

Poesia do Meu Dia
Meias horas de manhã levantar, orar, banhar. Novos horas, café ou jejum. Espírito forte, coro na carne provando quem manda sem causar danos à saúde, só contestando,quem pode, manda! Onze e café, pra que pressa, nessa magnífica principal refeição, com reação. O corpo agradece, já que equilibrou carne e espírito: Mente sã, Corpo são... Jesus tem sempre razão! D'Ele ensinamentos de domínio próprio! Horas da tarde que vem gerando prévias, a noite vem aí com necessárias trevas. Nos força refrear e rememorar o pré páro para dormir, sonhar e projetar no espírito o novo amanhecer que se Deus me der, hei de viver: Suas Alegrias, sorrisos de crianças desventuras e bonança! Enfim à noite, sonhar... Dormir e sonhar!

Ouço Vozes!
Ouço às vezes vozes na verdade quase sempre ouço me dizer o que é quando fazer ou não, quando não pareço biruta.? Meio maluca? concordo e confirmo Há birutisse em mim... Psicologia, psiquiatria Neurologista... Qual especialidade qual terá aa habilidade para me tratar, me melhorar me curar ou me dar um atestado Que confirme meu legado De ser assim diagnoticado: Lucita é poetisa que escreve pois ouve vozes Minha imaginação então prega peças em mim fala que meu coração periga querer que enfim me entregue à expressão Louca de (pedra) De paixão...

Falando de Amores
Quero falar de amores
Como quem cultiva flores
Sem me apressar para ver cada botão se romper
Quero o efeito surpresa
Estatizada com a sua pureza
Ó amores ,sempre com leveza
Sem almas sendo presas
Quero viver amores assim
Libertos de culpa ou censura
Despindo mais que o corpo, a alma criatura
Sem precisar calcular tempo para o fim
Quero muito amar amar e amar
Sem dia e hora para parar
Sempre transbordando e renovando
Sempre com estoque de muito AMOR!
10 de outubro de 2020! Lucita

Quando estou fraca, sou forte
Quando estou doente, é que estou sendo cuidada...
Quando estou frágil, não me deixam só...
Quando fecho meus olhos, minh'alma vê.
Me sentindo pequena, vou procurar crescer...
Quando choro, as lágrimas limpam a retina.
Então vejo flores que não veria,
por estarem sob o "porão"
que existe em minha "mansão".
Posto que por sua imensidão,
perco às vezes tempo espanando
o pó das lembranças que nada edificam.
Enfim, decido me misturar
à multidão que assim como eu
está tentando combater a infecção
dos maus hábitos, maus presságios,
e endurecimento da cervis,
que nos trava o movimento e
que tenta nos embaçar a vista
para as coisas belas e possíveis ainda
de serem por nós cultivadas.
.jpg)
Quando Termina?
Saudades de um eu que não sou...
Do gosto de algo que não provei ainda...
Dor no órgão amputado...
Saber que na realidade nada ficou...
E até a tal da saudade é finda...
Não há vida, tudo acabado...
Assim que o caminho for seguido...
Que a surpresa esteja então abolida...
Meu querer terá se encerrado...

Imagina Ação
Olhos fechados, me vejo por dentro.
Estou te vendo objeto do meu desejo.
Estou em chamas, arde a carne,
o espírito luta, a boca séca,
Meu corpo grita gemendo o espírito,
A alma ( psiquê) está como animal faminto
Querendo dilacerar um sangrento e suculento
naco de carne:
Animal faminto querendo caça!

RETICÊNCIAs...
Na minha escrivaninha mental
Tudo o que é abstrato
Pode se tornar real de fato
Portanto e, no entanto
Usar reticências para mim é natural.
Usando reticências
Exprimo o infinito de minha relevância
Nessa tão íngreme existência...
...
A incógnita gerada pela interrogação
Impõe-me uma intercalação
Diante da adversidade proposta na intenção...
...
Quero querer
Posso poder
Faço fazer
E descanso meu fluir em versos
Adversos em seus propósitos então.
Sou um ponto de exclamação
Em processo de ebulição!
Finados. Mortos.
(SEM SPOILER)
Falar de vida,
todos querem.
De Morte,
poucos aderem.
É certo que o morto
não vai falar.
Nem pode, tá morto,
voltar para contar
como foi a viagem,
por onde foi andar.
Nem fique curioso,
seria um gesto tortuoso,
sem jeito de explicar.
Quando alguém perguntar,
Diga: nada posso falar,
posto que nunca morri,
e que bom ainda aqui
poder esse assunto encerrar.
Com bom humor e respeito
Digo que não digo
que quero ver morto voltar
pra contar como é lá.
Prefiro o efeito surpresa,
e na minha vez,
fique certo:
PREFIRO
NADA
PODER
FALAR
PARA
QUEM
AQUI FICAR...
(SEM SPOILER)
Fazendo Amor
Por onde eu for
Farei AMOR.
Em casa ele já existe
Na rua, na praça, na esquina
Seja qual dia for
Em mim, o desejo persiste
Ele começa, segue adiante e determina
Meu ato de fazer AMOR!
@@@@@@@
Quando vou ao mercado
Levo minha disposição
Qualquer local se torna adequado
Sem gerar preocupação
Vou deixando o AMOR fluir
Não ligo se ocorre de alguém rir
Continuo fazendo AMOR!
@@@@@@@
Não posso aceitar ninguém se opor
Faço-o sem timidez, sem rubor
Permaneço radiante
ÁS vezes meio ofegante
Propondo vigor incessante
Sempre elegante
Sigo cumprindo o fazer AMOR
Sem preconceito de idade
Olhando nos olhos, com muito estilo
Uma, duas, quantas vezes for
Gostoso mesmo é... fazer AMOR!
@@@@@@@
E pouco importa se tem gente
Que finge que me entende
Mas maliciosamente se surpreende
Deturpando a expressão
FAZER E DAR AMOR COM CORAÇÂO!
@@@@@@@
Isso mesmo, coração
Quem trata com gratidão
Quem tem empatia
E sabe fazer assepsia
Sem gerar acepção
Faz AMOR com emoção!
@@@@@@@
AMOR que abraça
AMOR que se preocupa
AMOR sem culpa
AMOR que de graça
CUIDA E SE CUIDA
Como diz um amigo poeta
Que sei que concorda comigo...
Topa fazer AMOR?







Queria ser flor
Mas não queria ser rosa
Pois muito formosa e desejada
Fica prosa e logo é arrancada
Quem sabe flor de limoeiro
De laranjeira ou serejeira
Tanto gosto causa pelo que cheira
Mas de existência ligeira
Crisântemo não quero ser
Sua variedade de uso é tanta
Que sem ser raridade
Seus usos a desencanta
Poderia ser flor de cacto
Que por sobreviver no deserto
Resiste mais que gente
Protegida por espinhos
A enfeitar hostis caminhos
Perde apenas para os lírios
Que mais elegantes que Salomão
Têm vestes citadas
Nas escrituras sagradas
E se eu escolhesse ser girassol
Que seu longo caule acompanha
A estrela mór do céu
Sol, astro rei coronel
Escolho afinal
Seria orquídea e azul
Pertencente a um dono apaixonado
Que sempre cuidaria de mim
Ainda que tivesse um jardim orquidário

Jacó - Israel Um ANÁTEMA & Um OPRÓBRIO

ANÁTEMA
Que ou aquele que está à margem da sociedade; maldito, execrado
OPRÓBRIO
Ação ou dito que desonra, avilta, revela falta de apreço ou consideração; afronta, desprezo
Jacó foi anátema na sua casa
Pelo opróbrio que lhe foi atribuído
Feito pássaro com ferida na asa
Vagou em solidão, coração partido
Partiu em fuga, sua mãe o instruiu
Vá em busca de seu destino, Advertiu
Levando a bênção que usurpou de seu irmão
Foi para a casa de seu tio Labão
Lá chegando perdeu-se em paixão
Sim, o amor o enredou doçura então
Envolvido, foi enganado
conforme enganou Esaú seu irmão
Pela bela Raquel se derreteu
No leito com Lia amanheceu
Pois Labão o escarneceu
E a filha mais velha em matrimônio lhe deu
Pelo tanto que a Raquel amou
Vinte e um anos de labuta pagou
Até que se liberou
E suas esposas e onze filhos levou
Teve que tratar os erros do passado
Com Esaú tinha encontro marcado
Pela consciência e destino agendados
Os dois irmãos enfim se viram abraçados.
Depois que com um anjo lutou
E seu nervo da perna atrofiou
Sinal de Deus que o abençoou
Ali Israel se tornou.
Então José "o do Egito"
E o caçula Benjamim tão bonito
Após a morte Raquel
Eram de Israel seu troféu
A ponto de gerar ciúmes
Nos outros filhos, até queixumes
Que adiante vamos estudar
Visto que esta história vou continuar a contar...
Lucita poetisa, missionária ensinando Bíblia...

ESTOU DOENTE
Emerson de Paula Martins
A lacuna que fica em mim,
Cada vez corroendo veemente,
Nunca vai ver chegando meu fim
Pois sigo insistentemente
Quanto mais o vazio aumenta
Vai formando o espaço exato.
E chegado o fim da tormenta
Vais me ver mui feliz; isso é fato!
Eu serei vivo, ativo e completo
Com você vindo realizar
Minha cura no momento certo
Da saudade: doença do “Amar”
Somos o que fazemos quando no mundo passamos.
somos nossa expressão de arte.
Homenagem póstuma ao meu Irmãozinho.
10/06/1975
26/01/2017

MEU IRMÃO QUERIDO...
Insignificância
Desde a tenra infância
Pela protuberância
Da fase da inelegância
Me vejo em evidência
Por Insignificância
Tanta congruência
Ineficiência
Falta paciência
Indulgência
Insignificância
Vista grossa
Pouco importa
Que se apossa
Dessa fossa
Insignificância
Maledicência
Indecência
Pestilência
Prepotência
Aderência
Eloquência
Precisando
evoluir
esvair
imergir
Ungir
emergir
interagir
Para sobressair...

SIGNIFICÂNCIA
VOCÁBULOS DE MEU EU
VOCÁBULOS DE MEU EU

Pare de me oprimir
Não quero me deprimir
Nem tampouco me agredir
Deixando-me comprimir
Me deixe ir
Sem me perseguir
Só posso rir
Ao te ver descair
querendo me compelir
de mim mesma desistir...
Me faça o favor
Pare de me propôr
Obrigações sem valor
Que me causam rubor
e ainda assim me impôr
Ações que causam dor
Ou torpor...
Por isto estou reticente
Sei que és inteligente
Às vezes indisplicente
Com as coisas da gente
Não acho indecente
Desejar novamente
Um cuidado diferente
Com a intimidade vigente
Então
Coração
Paixão
Emoção
Sofreguidão
Tesão
Elucidação...
Lucita traz tudo isto à visão...


Imaginaria um dia
Estando na estrada
Que leva à fonte
Em um lugar distante
Uma ilha flutuante
De coordenadas itinerante
Sem acesso fixo
Para não ser descoberta
Sopro devido



Nessa ilha Criaturas estranhas
De fëtidas entranhas
Guardando um enorme rubi
Lapidado mesmo ali
Em meio aos monstros
Feições de prantos
Em escuros cantos
De seus remotos mantos
Sopra de repente
Um vento impertinente
Vindo do poente
Gelando frontes
Rigores mortis
Palidez consorte
Apropriada corte
Dos ambíguos da morte
Seres sem sorte
Rumor








Burburinhos incessantes
Falatórios deselegantes
De gente mexeriqueira
Caluniadora, intrigueira
Em versos opulentos
Descrevo sem argumentos
Tais e quais movimentos
De típicos elementos
Desperta sentimentos mil
Provoca um plano vil
Enredo arredio
De coração vazio
Sem nenhum temor
Um dragão em pleno vapor
Lançando chamas
Vidas inflamas
Rebuscados dramas
Mentes profanas
Opróbrio inumano
Revido insano
Seu postumado
Mal postulado
E eu ourives
Teço peças indignas
Pra degustação de porcos
Marcadas com insígnias
CORAGEM

Covardia, um cão
Coragem, estimação
Inspirou, exclamação
Declarou, sua paixão

Ele, apaixonado
Ela, alienada
Um outro, rabugento
Amores complicados
Sem vizinhos, isolados

Rabugice, Ele disse
Ela, quanta meiguice
O cão, esquisitice
Família, disse que me disse

Levando a vida
Em lugar nenhum
De modo incomum
Sempre evitando a partida
Cada um
com seu cada um


SAUDADE DE FALAR DE AMOR
Ah! Amor
Meu Grande Amor
Sem hora marcada
Sem aurora abrilhantada
Sem luz, exceto a de nós dois emanada...
Deliciosas carícias
Doces beijos
Minhas primícias
Ao tempo que dure essas delícias...
Sussurros e gemidos
Estandartes erguidos
Findada a batalha
Sou troféu ou medalha
Sobre o linho no leito
Onde exausta me ajeito
Quisera a Bela Lua
Estando nua
A mim nesse instante
Assemelhar-se para o Sol amante
E sei que ela me inveja
Porém, de luz me prateia
Luz ondulada na madrugada
Falar de amor
Não é tão interessante
Quanto viver amor
Ao lado de um bom AMANTE!
Amo, e Amo e me dou...